quinta-feira, 1 de maio de 2008

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Remo


O remo é um desporto aquático organizado a partir de meados do século XIX. É um desporto de velocidade, praticado em barcos estreitos, nos quais os atletas se sentam sobre bancos móveis, de costas voltadas para a direção do movimento, usando os remos para mover o barco o mais depressa possível, em geral em rios de água doce, mas por vezes também no mar. O remo adaptável foi introduzido no Brasil pela Superintendência de Desportos do Rio de Janeiro, como programa de reabilitação, já no início dos anos 80.Assim como no remo convencional, no adaptável também há classes para promover competições justas e possibilitar que pessoas com diferentes níveis de limitação possam participar. Para isso, estableceram-se três classes:


A (braços) - Paraplégicos e pessoas com paralisia cerebral competem no barco Single Skiff, adaptado com um banco fixo e encosto e com flutuadores nas laterais. Praticado por um homem ou por uma mulher.


TA (tronco e braços) - Bi-amputados, paralisados cerebrais e pessoas com sequela de póliomielite competem em barcos Double Skiff, adaptado apenas com banco fixo. É praticado por um homem e por uma mulher.


LTA (perna, tronco e braço) - amputados parciais, paralisados cerebrais e deficientes mentais - de acordo com o grau de comprometimento - competem em barco 4+ (quatro atletas e um timoneiro, com ou sem deficiência, que controla o ritmo do barco). Por não trazer limitações físicas ou intelectuais, a surdez não está incluída entre as deficiências elegíveis para o remo adaptável. Atletas surdos remam em competições regulares e, por questões de segurança, devem participar em barcos de equipa.


Rugby


Este desporto parece-se bastante com o futebol americano, por ter quase os mesmos objectivos e ser um jogo que envolve forte contacto físico. As equipas são formadas por quatro jogadores e há oito suplentes à disposição do técnico. Esta grande quantidade de suplentes é explicada pela força das colisões entre os competidores e suas cadeiras. Homens e mulheres actuam juntos. É necessário ter agilidade para manusear a bola, acelerar, travar e direccionar a cadeira. Amputados podem competir usando as cadeiras de rodas.Campos de basquete são utilizados no rugby em cadeira de rodas, ao contrário dos campos de relva convencionais. As dimensões são as seguintes: 15m de largura por 28m de comprimento. O campo é dividido em dois. Há um círculo central e duas áreas-chave (um tipo de “grande área”), que ficam à frente das linhas de ensaio. Os jogadores de ataque só podem ficar dentro da área-chave pelo máximo de dez segundos, enquanto a defesa tem o direito de permanecer no local por tempo indeterminado.O ensaio é o objectivo. Duas barras verticais o delimitam na linha de fundo do campo. Entretanto, para fazê-lo é preciso tocar ou passar a linha de ensaio adversária com as rodas da cadeira. Em ambas situações, o atleta deve estar a segurar a bola. O início do jogo funciona como no basquete. Dois atletas ficam dentro do círculo central para disputar a bola, que é jogada ao alto pelo árbitro. Os atletas podem conduzi-la sobre as suas coxas, passá-la para um companheiro da equipa ou chutá-la. A equipa que tem a posse da bola não pode demorar mais de 15 segundos para entrar no campo do oponente. Esta medida visa tornar a modalidade o mais ofensiva possível.As partidas são divididas em quatro períodos de oito minutos cada. Entre o primeiro e o segundo quarto, há uma pausa de um minuto. Assim também ocorre entre a terceira e a última etapa. Do segundo para o terceiro período, cinco minutos são dados para o intervalo. Caso o jogo termine empatado, uma prorrogação de três minutos é disputada. Durante o tempo normal, cada equipa tem direito a quatro tempos técnicos.


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