quinta-feira, 1 de maio de 2008

V

Vela


Pessoas com deficiência locomotora ou visual podem competir neste desporto. A Vela Paraolímpica segue as regras da Federação Internacional de Iatismo - ISAF e possui adaptações para as pessoas com deficiência, feitas pela Federação Internacional de Iatismo para Deficientes - IFDS. Neste desporto, dois tipos de barco são utilizados nas competições internacionais. Os barcos da classe 2.4mR são tripulados por um único atleta, pesam 260 quilos e possuem 4.1m de comprimento. Os barcos da classe sonar são tripulados por uma equipe de três pessoas, que deve ser classificada em função dos tipos de deficiência. Esses barcos são maiores pesando cerca de 900Kgs e medindo cerca de 7m. Tanto o 2.4mR como o Sonar são barcos de quilha, que é uma peça de metal situada abaixo do casco do barco que impede que ele vire. Portanto são barcos estáveis e seguros, condição essencial para este uso.


As competições, chamadas de regatas, são realizadas em percursos sinalizados por bóias. Duas rotas devem ser percorridas pelos iatistas. Os percursos são indicados com bóias. A sinalização dos trajectos é alterada de acordo com as condições climáticas do dia. Caso a direcção e a força do vento se alterem, as bóias são reposicionadas. Por isso, a organização de cada torneio deve ter um barco com pessoas responsáveis por monitorar as condições do vento e por alterar a colocação da sinalização do percurso. Em ambos os tipos de embarcação, as competições consistem em uma série de nove disputas em separado. Ganha cada prova quem percorrer o trajecto estipulado em menor tempo. O vencedor conquista um ponto, o segundo fica com dois e assim por diante. Ao final das nove disputas, o pior resultado é descartado e quem tiver a menor soma de pontos é declarado campeão.


Os vencedores das regatas normalmente são os velejadores que conseguem imprimir uma maior velocidade nos barcos, realizar melhores manobras e buscar as melhores condições de vento (táctica de regata).


Voleibol


Competem atletas amputados, principalmente de membros inferiores, (no Brasil, muitos vítimas de acidentes de trânsito) e pessoas com outros tipos de deficiência locomotora (sequelas de poliomielite, por exemplo). Há algumas diferenças para o voleibol convencional: o campo é menor: 10m x 6m contra 18 x 9m e a altura da rede também é inferior à modalidade convencional, tem cerca de 1.15m do solo no masculino e 1.05m para o feminino e os atletas competem sentados no campo. Outra diferença é que no voleibol paraolímpico, serviço pode ser bloqueado.


O campo divide-se em zonas de ataque e defesa, é permitido o contacto das pernas de jogadores de uma equipa com os da outra, porém não podem obstruir as condições de jogo do oponente. O contacto com o chão deve ser mantido em toda e qualquer acção, sendo permitido perder o contacto somente nos deslocamentos. Cada jogo é decidido em uma melhor de cinco sets e vence cada set a equipa que marcar 25 pontos. Em caso de empate, ganha o primeiro que abrir dois pontos de vantagem. Há ainda o tie break de 15 pontos. Administrado internacionalmente pela Organização Mundial de Voleibol para Deficientes (WOVD), e no Brasil, pela (ABVP) Associação Brasileira de Voleibol Paraolímpico.


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